Entenda o eclipse lunar raro desta sexta e saiba onde contemplá-lo em Niterói

O eclipse lunar parcial mais longo dos últimos 580 anos pode ser visto na madrugada desta sexta-feira (19), a partir das 3h, com eclipse máximo por volta das 4h, e cobrirá 97,4% da lua. Trata-se de um dos fenômenos mais aguardados deste tipo no ano, com duração prevista mundialmente de 3 horas, 28 minutos e 3 segundos, de acordo com a NASA. No Brasil, vai durar cerca de 2 horas. Quem está em Niterói e quer contemplar o fenômeno deve procurar por um local com vista ampla. O Costão de Itacoatiara,

De garçom a empresário, dono da Kátia Decorações é um apaixonado por Niterói

Na Rua José Clemente 31, no Centro de Niterói, está localizada uma das três Kátia Decorações, uma loja de tapetes, cortinas, papel de parede e outros artigos de decoração. Foi lá que o dono, Orlando Cerveira Francisco, de 82 anos, recebeu A Seguir: Niterói para uma entrevista.

Na conversa ele falou sobre sua origem portuguesa, a chegada de navio ao Rio de Janeiro, sua breve estadia no alto do Pão de Açúcar, a paixão pela mulher e a construção da loja que, atualmente, é gerida por ele, os filhos

Cratera em Petrópolis expulsa moradores: 'Pago pelo pecado que não cometi'

Eram 9h de 7 de novembro de 2017, uma terça-feira, quando Elaine Pereira, 35, foi saber o que eram os gritos vindos da rua. Ao sair de casa, uma cratera se abrira próximo ao local em que a irmã morava e os gritos eram uma tentativa de acordar a sobrinha, que dormia enquanto tudo ao redor era engolido pelo buraco.

A menina acordou a tempo de pegar apenas o celular e o cachorro. Tentou descer a escada, mas ela havia desabado. A única opção foi ser resgatada no fundo do quintal. "Foi um filme de t

Otaku e racismo: 'Me mandaram voltar para a favela e aprender funk'

Para chegar em sua quitinete, Ed desce escadas estreitas e vira esquinas das vielas do Morro do Fallet, em Santa Teresa, no Rio. O pequeno lar com um quarto e um banheiro se confunde com o ambiente de trabalho. Na cama, ele se entretém com mangás e animes. Na mesa, trabalha com produção de conteúdo.

Edson Cura, 25, é fotógrafo e criador do @animedicria, um perfil no Instagram que publica notícias e registros sobre o cotidiano de moradores do Rio. Em fotos de favelas cariocas, o autor mistura in

Com população acima de 12 anos vacinada, Paquetá ensaia volta à rotina

"Já se vacinou?", grita um adolescente a outro em uma rua na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. No domingo, 15 de agosto, quase toda a população acima de 12 anos recebeu a segunda dose da vacina contra a covid-19. Este foi o último dia do projeto "PaqueTá Vacinada", uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde do Rio com a Fiocruz.

A iniciativa visa avaliar os efeitos da vacinação em larga escala na ilha de 4 mil moradores que registrou 299 casos e 13 mortes por covid-19 desde o início da pan

Pescadores artesanais se arriscam para subsistir na poluída Guanabara

Em um fim de tarde de 2017, dois pescadores jogaram a rede na baía de Guanabara, quando foram pegos de surpresa por uma tempestade. Chico conseguiu prender seu barco em um toco de madeira, mas seu amigo saiu desgarrado.

O episódio assustador acabou uma hora depois, e ambos voltaram para casa com mais uma história para contar. Em 18 anos no mar, esta é uma das tantas que Francisco Antônio, 60, tem como pescador artesanal.

A reportagem de TAB ouviu a história na casa dele e de sua esposa, Maria

'Baiana do Acarajé' monta seu tabuleiro de madrugada na praça XV, no Rio

Às 22h30 de uma sexta-feira, cinco montadores descarregam 240 mesas na Praça XV de Novembro, no centro do Rio. Eles estarão a postos, trabalhando, até o fim do dia seguinte, quando é hora de desmontar a estrutura.

Até o amanhecer, 260 barracas estarão enfileiradas para a Feira de Antiguidades que ocorre aos sábados desde 1976. Vende-se de tudo. Roupas de brechó, peças antigas de antiquários, sapatos produzidos por artesãos, livros de sebos, bonecos e brinquedos das décadas de 1980 e 1990.

A di

Artesão dos botões de futebol de mesa vende peças há 40 anos no Rio

Eles podem ser improvisados com tampinha de garrafa, botões de roupa e ficha de pôquer. Na década de 1970, essa era a realidade das crianças que não tinham onde comprar botão, mas eram apaixonadas pelo jogo.

Adriano Moutinho, 65, passava a mão nas fichas de pôquer do pai e fazia as próprias peças, junto dos irmãos. A tática virou profissão.

Em uma casa no bairro da Freguesia, no Rio, fica a refinaria do mestre dos botões — como Adriano é chamado pelos botonistas. Só mesmo um apaixonado para de

'Ainda tem índio que aceita espelho': Zé Urutau resiste na Aldeia Macaranã

Maracanã, "semelhante a um chocalho", é nome de pássaro, de estádio e de bairro. Em Aldeia Maracanã, no Rio, resiste José Urutau Guajajara, vulgo Zé, com outras 45 pessoas.

Aos 62 anos, Zé tem nas marcas do corpo a simbiose com aquele lugar: cicatrizes de quando apanhou da polícia, cabelos grisalhos surgidos do estresse e uma barba quase sempre por fazer. Veste-se com uma camiseta estampada com frases que fazem referência à luta que trava. Símbolos tribais e um traço, ambos feitos de azul de je

Conversa com planta e meditação na mata: a rotina de um jovem erveiro no RJ

Marmelo é bom para pedra no rim, malva é tiro e queda na dor de dente. E canela-de-velho, conhece? É antiinflamatório. É assim, apontando para as plantas que observa numa ladeira íngreme e perfumada de eucalipto que Thiago de Almeida, 25, anda pela mata próxima de casa e colhe os produtos da semana.

Morador do Complexo do Caramujo, em Niterói (RJ), o jovem prefere a tranquilidade do mato ao baile funk. Não curte rede social, ama ler e ouvir música. Já foi cobrador de ônibus das linhas Centro de